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Madame Saatan - Madame Saatan lyrics



Tracks



01. Devorados

A noite acordam e são devorados
Eles os mesmo, as ruas, as horas
Sentem o que acham que existe
Por que temem e não descobrem
Desespero, ordem das almas insones
Fingem e costumam estar

Dormindo nos braços da estátua
Com folhas nos dentes

Dormindo nos braços da estátua
Com folhas nos dentes

A noite acordam e são devorados
Eles os mesmo, as ruas, as horas
Sentem o que acham que existe
Por que temem e não descobrem
Desespero, ordem das almas insones
Fingem e costumam estar

Dormindo nos braços da estátua
Com folhas nos dentes

Dormindo nos braços da estátua
Com folhas nos dentes

E então histórias em sombras de glórias
Não dizem nada
E então histórias em sombras de glórias
Fingem e costumam estar.

Dormindo nos braços da estátua
Com folhas nos dentes

Dormindo nos braços da estátua
Com folhas nos dentes

02. Gotas Em Caos De Selva Avenida

Quando a chuva escorre pensamentos caem
Gotas em caos de selva avenida
Se o calor do outro no vapor do corpo
Enrolando do solto pra brindar o dia
Se o encanto serve pra qualquer moléstia
Pra curar encosto olho grande de ironia
Acontece e vinga como rio que vaza

Estranhos te lembram alguém que passou
Estranhos te lembram alguém que se perdeu

Quando vê passar o tempo como rio
Que também é teu sangue e glória
Se o inferno é o céu do dia a dia que passa devagar e morno
Só vivendo a pressa de andar em brasa
Perguntando o que pesa e o que quer agora
Acontece e vinga como rio que vaza

Estranhos te lembram alguém que passou
Estranhos te lembram alguém que se perdeu

São gotas em caos de selva avenida...

03. Molotov

Eu sinto a solidez de um corpo estranho
Em meus olhos agora
O tempo dispara, suicida personagens em nós
As horas, silêncio, lugar
Pressa pra esquecer de mais nada
Até a nova despedida, palavras distorcidas
Sentindo a rigidez
Alguns pensamentos indo embora
Dúvidas se aproximando
Certezas que chegarão tarde
Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar

Eu brindo à solidão molotov
Lugar que caímos de vez em quando
Sintonia, vinho, por quê deixado em cada linha solta
Um adeus depois
Certeza que sempre haverá sentido algum
Aquelas palavras escondem o que a respiração denuncia
Sentindo a rigidez
Alguns pensamentos indo embora
Dúvidas se aproximando
Certezas que chegarão tarde
Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar

Sentindo
A solidez do que é volátil em silêncio
Sentindo
A respiração denunciar

Ironia era espelho, endereço falso
Nossas primeiras fugas
O que a realidade transformou na melhor e pior desculpa
Algum fragmento, alguma forma
O que nunca vivemos, mas que dissemos
Ainda haverá algum tempo?

04. Duo

Quem não se prova nada sabe
Causa e efeito de uma estrada longa é às vezes
E que corre solta
Não se conformar é direito
Crime e castigo de um desejo
Bom é às vezes ser um pouco tanto

Nem seus pecados são mais você
E esse brilho todo
São riscos e coisas que nunca entendemos

Para a perfeição mais errada
Orgulho e medo bebem ao lado
Frágil às vezes pra quem foge e volta
Pra quem deseja serve ao ato
Ódio e respeito e a vontade real é às vezes
De quem mais se esconde

Nem seus pecados são mais você
E esse brilho todo
São riscos e coisas que nunca entendemos

Para ilusão
Realidade
Pensamento fome
Detalhes
Lentamente
Fácil como esquecer

05. Vela

Tambor e sinos dobram
Ebós, matintas, cruzes
Calor fervendo almas
Suor em mãos e cordas
Filhos de Deus em lótus
Devotos, sagrado ócio
Na hora divina da vida mundana
Fogos nas fitas em braços
Que acendem velas pra Deus, Diabo
Rezam e dançam o Auto do Céu
Profano circo, sagrada força

Ninguém dorme
Antes bebe com entidades e santos
Só dança quando passa a última vela chorando

Lançar na rua os fogos
Dormir noite de mantos
Chorar, enquanto gente
Que passa, reza e chove
Enfim soltar cordões de pássaros
Deixar que ateu até seja
Ninguém está condenado
Ninguém está aprovado
Fogos nas fitas em braços
Que acendem velas pra Deus, Diabo
Rezam e dançam o Auto do Céu
Profano circo, Sagrada Força

Ninguém dorme
Antes bebe com entidades e santos
Só dança quando passa última vela chorando

Vezes dissonantes e divinos em cores e sons
Vezes dissonantes e divinos em silêncio

06. Cine Trash

Quando ele pensava em mim e eu em mais nada
Seus encantos, lágrimas, gotas de sangue
Pesadelos melhores que beijos desenganados
Massacre aquele fetiche que era o seu disfarce
Tentava e não sabia por quê
Quem estava em você?

Eu não serei história de amor cine trash a meia noite
Não invocarei
Falecidos em vão

Palhaços de corda passaram por minha contagem
Vampiros, amantes da lua, de ultima classe
O filme inteiro com medo e um nó na garganta
Paguei para entrar e não rezei para voltar
Fome de alguém que pudesse meu pulso bater novamente

07. Apocalipse

Homens honrem suas calças
Vistam suas fardas
Lutem com bravura
Honrem o rei de duas caras

Parece não ser barato servir à dor
Infinita deve ser sua vontade de dizer
Não...
Mas já que está aí
Paga pra ver
Pega um pedaço de soldado para comer
Tu vais sofrer
E não há nada que possamos mais fazer

2x Prepara para descansar
Cessar o fogo
Desertar

Homens joguem suas armas ao chão
Barrem a entrada da escória capital
Mãos ao alto!
Pátria amada

Por isso vamos correr
Salvar baleias e sereias pra comer depois
E ver o sol mais uma vez
Não...
Mas já que estou aqui
Nem quero ver
Vou empacotando dia e noite os erês
Eu vou morrer
Dando risadas disso tudo com você

2x Prepara para descansar
Cessar o fogo
Desertar

08. Ele Queima, Ela Sorri

Não sabia como saber
Onde atravessar
O seu caminho não é muito fácil
A sua cruz é um brinquedo caro
E decidiu passar
E foi deixando muita coisa se esvair
E sem olhar pra trás
Não esperou ficar dentro de quem
Pode se esconder embaixo de lâmpadas que estão queimadas
E se fugir do meu inferno faz melhor
Que vá e demore

Ele queima
Ela está sorrindo

E quem diria quem mais doeu foi quem mais achava
Engole o tempo que esquece e me faz rir
Engole o tempo e manifesta o meu alívio
Pode se esconder embaixo de lâmpadas que estão queimadas
E se fugir do meu inferno faz melhor
Que vá e demore

09. Messalina Blues

Luzes acesas
Girando enfeitadas
Fadas dominam a noite
Tão belas inebriadas
Vivem o lado escuro
Que é tudo que procuro pra mim
Algumas noites assim as coisas não são ruins

Vai Diana
Abre e fecha a porta
Vadiando e odiando tudo
À sua volta

Marcas vermelhas
No peito encravadas
Olhos, espelhos que vêem em si o seu maior legado
É o frio que te dá alguma coisa
Pra continuar e ir
Algumas noites assim as coisas são tão ruins

Vai Diana
Abre e fecha a porta
Vadiando e odiando tudo
À sua volta

Vai Diana
Desce o ferro e mostra...
Vadiando e odiando tudo
À sua volta

10. Prometeu

Juízo, fim do mundo
A criação já decaída
Liderando o ranking das ações mal resolvidas
Enquanto morre um nascem dois iguais
Daqui se escuta ao fundo
De algum lugar os sons do absurdo
Imploram muito atoa, mais escutam muito poucos
E os céus estremecem
Juízo final
Percepção de tudo errado à volta
É mais do que enxergam poucos
Breve instante de razão
Grande noção e tudo
Grande visão de mundo
Olhar que vê que são todos iguais
Mentem, sentem, dizem nada do que são capazes
E os céus estremecem
Juízo final
Anjos de carne passeiam em carros
Lotados de preces ao lado
Felizes, achando que é tudo e está perdoado
Mãos, pés, joelhos que dobram
Pedidos que são suplicados
Desejam o que não conseguem viver

* A vós pregados pés por não deixar-me
A vós sangue vertido para ungir-me
A vós cabeça baixa por chamar-me
A vós lado patente quero unir-me
Que para receber-me estás aberto
E por não condenar-me estás fechado
Para perdoar-me estás disperto
E por não castigar-me estás cravado